Gilmar Mendes manda soltar investigados da Lava Jato
Beneficiados deverão cumprir medidas restritivas, como a entrega do passaporte
Jade Nunes - 08/08/2018 13h38
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes concedeu liberdade a três investigados pela Operação Ressonância, um dos braços da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Daurio Speranzini Junior, executivo da GE e ex-executivo da Philips; Miguel Iskin, da Oscar Iskin; e Gustavo Stellita, sócio de Iskin em diferentes empresas, foram os beneficiados.
Seguindo a decisão do ministro, eles não poderão manter contato com os demais investigados e nem deixar o país. A entrega do passaporte deve ser feita em até 48 horas.
A Operação Ressonância investiga um suposto esquema de corrupção que engloba multinacionais na secretaria de Saúde e no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro.
O ex- governador Sérgio Cabral e o então secretário, Sérgio Cortes, teriam comandado o desvio de R$ 300 milhões em contratos fraudados. Eles contavam com a participação de empresários responsáveis por fornecer próteses para o Into. A quantia do desvio total pode superar os R$ 600 milhões.
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