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Funaro irá cumprir 2 anos de prisão e pagar R$ 45 milhões

Pena e multa foram estipuladas no acordo de colaboração. Restante da pena será em regime domiciliar

Henrique Gimenes - 14/10/2017 19h04 | atualizado em 16/10/2017 10h36

Acordo de colaboração de Lúcio Funaro prevê pagamento de multa de R$ 45 milhões Foto: Divulgação

Em seu acordo de colaboração premiada, o empresário Lúcio Funaro, apontado como operador de propina do PMDB, se comprometeu a pagar R$ 45 milhões e a cumprir pena de dois anos de regime fechado. O acordo foi firmado com a Procuradoria-Geral da República.

A pena total de Funaro chega aos 30 anos, mas o restante será cumprido em prisão domiciliar, prestação de serviços à comunidade e estudos que serão definidos junto ao Ministério Público Federal (MPF). O tempo dedicado as estudos e serviços servirá para reduzir a pena. Já a multa será paga em 10 parcelas até 2022.

Nos primeiros dois anos que passar em regime domiciliar, Funaro ainda deverá utilizar tornozeleira eletrônica e ficará impedido de receber visitas, exceto parentes, advogados ou pessoas previamente identificadas.

Depois desse prazo, o empresário irá cumprir mais dois anos de reclusão domiciliar no regime semiaberto, podendo sair de casa nos dias úteis no horário de 6h às 22h.

Passado o último período, Funaro então cumprirá mais dois de reclusão domiciliar em regime aberto, podendo sair aos fins de semana, mas devendo permanecer em casa no período noturno, de 22h às 6h.

O empresário ainda deverá cumprir o prazo de quatro anos de serviços comunitários, sendo sete horas semanais, e seis anos de estudos. Ele também deverá apresentar relatórios trimestrais acerca de suas atividades profissionais e estudos no período em que ficar recluso em casa.

O doleiro também ficará proibido de manter relações com empresas ou com agentes do poder público, e também impedido de operar no mercado financeiro pelo prazo de oito anos.

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