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‘Fortíssimos indícios’ contra amigos de Temer, diz Barroso

Ministro do Supremo Tribunal Federal autorizou prisões e mandados de busca contra aliados do presidente

Gabriela Doria - 30/03/2018 11h35

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que ordenou as prisões e os mandados de busca e apreensão contra aliados do presidente Michel Temer, na Operação Skala, justificou a decisão. Com base em argumentos usados pela procuradora-geral da República, Rachel Dodge, Barroso diz que as evidências são contundentes.

Ministro Luís Roberto Barroso autorizou prisões contra aliados de Temer Foto: STF/Nelson Jr

– [Há] fortíssimos indícios de esquema contínuo de concessão de benefícios públicos em troca de recursos privados para fins pessoais e eleitorais que persistiria por mais de 20 anos no setor de portos – declarou o magistrado.

Liderada pela Polícia Federal, a Operação Skala investiga um decreto editado pelo presidente Michel Temer que favoreceria empresas portuárias, sobretudo a Rodrimar, pertencente a um amigo do emedebista. Deflagrada nesta quinta-feira (29), Operação Skala prendeu dois amigos de Michel Temer, um ex-ministro e empresários.

Dentre as medidas autorizadas por Barroso, está a busca e apreensão de documentos de contabilidade da empresa Argeplan, cujo dono é o empresário João Baptista de Lima Filho, amigo pessoal do presidente e um dos presos na operação.

O ministro argumenta em sua decisão que “a Argeplan, agora oficialmente com o investigado João Baptista Lima Filho como sócio, tem se capitalizado por meio do recebimento de recursos provenientes de outras empresas – as interessadas na edição do denominado decreto dos portos – e distribuído tais recursos para os demais investigados”.

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