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Líder do movimento sem terra foi preso pela Polícia Civil de São Paulo

Leiliane Lopes - 05/03/2023 21h55 | atualizado em 06/03/2023 13h56

José Rainha e Luciano de Lima Foto: Reprodução FNL/Divulgação

A Frente Nacional de Luta (FNL) emitiu, no sábado (4), uma nota na qual comenta a prisão de seus líderes, José Rainha e Luciano de Lima, presos em uma operação da Polícia Civil de São Paulo. Para eles, a prisão dos acusados de extorsão é “uma retaliação aos lutadores do povo”.

A polícia cumpriu mandados de prisão expedidos pela Justiça paulista, a ação não diz se o motivo é as invasões realizadas no oeste paulista durante o feriado de carnaval ou sobre a investigação de que os detidos extorquiam produtores rurais para não invadir suas fazendas na região.

Na nota, o movimento social diz que o Carnaval Vermelho, ocasião em que eles invadiram terras em São Paulo e no Mato Grosso fez o grupo ganhar destaque e logo a retaliação veio.

– O Carnaval Vermelho deste ano despertou a fúria do agro e de seus consortes e até o mercado andou nervoso. Afinal, pode ter um exército de famintos no país, mas terras sendo divididas entre os mais pobres é um crime ao qual o agronegócio e o capital não toleram – diz trecho do texto.

E continua:

– Não tardou e veio a retaliação ao líder José Rainha, que desde 1977 não faz outra coisa a não ser lutar por terra para e com os mais pobres. Para todos os efeitos, José Rainha tem o direito de responder à acusação que for, em liberdade, não há fundamento para uma prisão como essa a não ser a ira política do agro, que não tolera que seus desmandos sejam revelados.

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