Rafael Ramos - 27/08/2020 10h26

Membros da igreja de Flordelis estão sendo investigados pela Polícia Civil por participação na tentativa de envenenamento do pastor Anderson do Carmo. As acusações partiram da ex-nora da deputada, Luana Vedovi Pimenta, durante um depoimento aos agentes.

Luana afirma que pessoas na igreja colocavam o veneno nas comidas e bebidas de Anderson a mando de Flordelis. Ela disse que foi “testemunha visual de algumas vezes em que Flordelis colocou substâncias na bebida de Anderson”. A ex-nora recorda que em uma dessas vezes, o veneno foi colocado em um suco de laranja feito por Marzy – outra filha adotiva da deputada e também pesa na operação da última segunda-feira – e entregue nas mãos de Flordelis, que repassou o suco para Anderson dentro do gabinete dela em Brasília.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, Tayane, uma das filhas afetivas de Flordelis e de Anderson, tomou um iogurte que estava aberto na geladeira e passou muito mal. A bebida era de Anderson e não havia sido consumida totalmente por ele. Cristiane, que é irmã de Tayane, também tomou uma bebida oferecida por Anderson e acabou internada durante cinco dias.

Já Carlos Ubiraci, mais um filho adotivo de Flordelis e ex-marido de Luana, testemunhou as tentativas de envenenando contra Anderson. Em relato à polícia, ela diz que Carlos recomendou que ela não comesse ou bebesse qualquer coisa que fosse dado a Anderson, pois “corria o risco de ser envenenada”.

Dessa forma, os investigadores constataram que Flordelis estava colocando arsênio nos alimentos e bebidas de Anderson. De acordo com os boletins, o pastor foi internado quatro vezes.

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