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Flávio Dino desiste e crítico de Lula perde a direção da PRF

Publicações nas redes sociais a favor da Lava Jato e pela prisão do petista custaram o cargo antes dado a Edmar Camata

Leiliane Lopes - 21/12/2022 18h38 | atualizado em 21/12/2022 19h19

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta quarta-feira (21) que desistiu de nomear Edmar Camata para o posto de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e que o cargo ficará com o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira.

Camata perdeu o cargo porque descobriram que ele é apoiador da Operação Lava Jato e fez críticas ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento meu e da minha equipe foi que seria mais adequado substituir – revelou o ex-governador do Maranhão.

Na época da operação, Camata fez publicações nas redes sociais pela prisão do petista e defendeu o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol. Dino declarou que houve sim pesquisa nas redes sociais do indicado, mas que a posição política não é um critério para as indicações.

– Realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro, que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos – afirmou Dino.

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