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Fiesp divulga nota em defesa da liberdade de expressão

Entidade se manifestou após operação da PF contra empresários

Pleno.News - 25/08/2022 18h50 | atualizado em 25/08/2022 19h07

Fachada da Fiesp Foto: EFE/Sebastião Moreira

Nesta quinta-feira (25), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou uma nota para manifestar seu posicionamento em defesa da liberdade de expressão. A iniciativa ocorre após integrantes do setor industrial terem criticado a entidade por causa da articulação do manifesto em defesa da democracia, que representava apoio do empresariado aos tribunais superiores. As informações são do Estadão.

A opção da Fiesp em defender a liberdade de expressão responde aos críticos que reclamavam do silêncio da entidade. Não há, no entanto, nenhuma crítica direta ou indireta ao STF e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no texto.

– Na defesa do Estado Democrático de Direito feita pela Fiesp e outras entidades, está implícita, obviamente, a defesa de todos os seus pilares, o que inclui a liberdade de expressão e de opinião e imprensa livre. Esses são valores inegociáveis – disse a entidade.

O posicionamento da Fiesp surgiu após uma ação da Polícia Federal (PF), que teve como alvo um grupo de empresários que supostamente teria defendido um golpe no Brasil caso o ex-presidente Lula (PT) vencesse as eleições.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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