Henrique Gimenes - 02/01/2018 16h56 | atualizado em 03/01/2018 14h59

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) respondeu novamente a mais uma coluna de Gregório Duvivier publicada na Folha de S.Paulo. Em vídeo publicado nesta terça-feira (2), o parlamentar condena o novo texto do colunista e afirma que ele “demonstra um verdadeiro fetiche pelos cristãos com ataques sorrateiros logo no primeiro dia do ano”.

A polêmica começou após Duvivier dedicar sua coluna no dia de Natal a Jesus Cristo, chamado por ele de “líder comunista”. Com o título de “Parabéns, baderneiro comunista defensor de bandido e prostituta“, Duvivier cita passagens do Novo Testamento para justificar sua ideia de que Jesus se assemelhava aos ideais do regime comunista. O texto foi amplamente criticado pelos cristãos.

Na ocasião, Feliciano fez um primeiro vídeo em resposta, afirmando que a mensagem de Jesus era contrária ao de um líder comunista e rebateu diversos outros pontos presentes no texto escrito para o jornal.

No entanto, na nova coluna publicada nesta segunda-feira (1º), Gregório afirma que seu texto não foi compreendido por aqueles que o atacaram e fez críticas ao comportamento de Marco Feliciano, porém seu citar seu nome.

O deputado publicou um novo vídeo afirmando que Duvivier se “julga mais instruído” e, por isso, debocha do próprio parlamentar. Feliciano chama ainda o colunista de “menino chorão”. Para ele, o texto publicado no jornal é “um verdadeiro esgoto moral”.

– Quando ele pensa em debochar de mim, debocha dos brasileiros, da fé cristã, do povo decente que oferta com muito amor em seus cultos – disse.

Feliciano ainda afirmou que irá acionar o Ministério Público e a polícia com base no artigo 208 do código penal, que trata do vilipêndio à fé de culto.

– Não devemos esmorecer até que os canalhas da qualidade deste senhor sentem no banco dos réus e sejam julgados – destacou.

No vídeo, Marco Feliciano também fez críticas ao veículo, definido por ele como “Folha Comunista de S.Paulo”.

– Lamento que um jornal do porte da tradição da Folha de S.Paulo se submeta a um articulista que ataque a igreja numa cumplicidade incompatível ao nível de seus leitores e sua tradição de bem formar – ressaltou.

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