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Fachin envia inquérito de Temer à Justiça Eleitoral

Caso trata de um pagamento no valor de R$ 10 milhões que teria sido feito pela Odebrecht

Henrique Gimenes - 04/02/2019 21h06 | atualizado em 05/02/2019 12h10

Ex-presidente Michel Temer Foto: EFE/Ernesto Arias

Nesta segunda-feira (4), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou um inquérito à Justiça Eleitoral em que o ex-presidente Michel Temer é investigado. Já o ministro Luís Roberto Barroso enviou à Justiça Federal de Brasília o inquérito que apura irregularidades cometidas por Temer na edição de um decreto do setor portuário.

O caso enviado por Fachin envolve um suposto pagamento feito pela Odebrecht no valor de R$ 10 milhões. Segundo o ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, Temer e Padilha teriam recebido o executivo Marcelo Odebrecht em um jantar no qual ficou acertado o repasse da verba. O encontro teria acontecido em 2014, quando Temer ainda era vice-presidente. O dinheiro teria sido usado nas campanhas do MDB.

Fachin atendeu a uma manifestação da defesa de Temer apresentada em dezembro que solicitava o envio do inquérito à Justiça Eleitoral.

No caso enviado por Barroso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) viu indícios de que Michel Temer teria cometido crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro na edição do decreto que alterou regras do setor de portos. A empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos, teria sido a beneficiada.

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