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Facções criminosas entram na Justiça contra Sergio Moro

PCC e CV estão insatisfeitos com novas normas do presídio

Gabriela Doria - 19/08/2019 15h13 | atualizado em 19/08/2019 16h06

Ministro da Justiça, Sergio Moro, assinou portaria com restrições a presos Foto: AGPT/Lula Marques

Duas das maiores facções criminosas se uniram e foram à Justiça contra restrições impostas pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, para visitas no sistema penitenciário. Na portaria 157, Moro proíbe o contato físico entre os familiares e detentos e também reforça o veto às visitas íntimas.

Por causa da norma, assinada em fevereiro, criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) entraram na Justiça através de advogados do Instituto Anjos da Liberdade, ONG que atua em prol dos direitos de presos em unidades federais. A contestação foi feita diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e argumenta que a portaria viola preceitos fundamentais do encarceramento.

Para Moro, a portaria visa dificultar a comunicação dos detentos com o mundo exterior, que ainda dentro da cadeia conseguiam enviar recados, através de familiares e advogados, para criminosos do lado de fora. Além disso, condenados que eram membros de facção, líderes de quadrilha ou que tentaram fugir perderam o direito às visitas íntimas.

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