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Ex-presidente Lula desiste de ir a São Bernardo do Campo

Ele iria encontrar seus familiares após o enterro do irmão

Henrique Gimenes - 30/01/2019 14h49 | atualizado em 30/01/2019 14h56

Ex-presidente Lula desiste de ir a São Bernardo do Campo Foto: EFE/Marcelo Sayão

Após o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar a saída de Luiz Inácio Lula da Silva Lula da prisão após a morte de seu irmão, o ex-presidente desistiu de viajar a São Bernardo do Campo, em São Paulo, para encontrar seus familiares. A informação foi dada pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na terça-feira (29), Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do petista, morreu vítima de câncer. A defesa de Lula havia solicitado que o ex-presidente fosse liberado para ir a ao velório, conforme determinação legal, mas o pedido foi negado pela Polícia Federal (PF) por questões de segurança. O mesmo pedido foi negado pela Justiça do Paraná e pelo desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O velório e o sepultamento de Vavá ocorreram na manhã desta quarta-feira (30), pouco antes da decisão de Toffoli. O presidente do STF havia autorizado o encontro de Lula com familiares em uma unidade militar. À publicação, Paulo Okamotto afirmou que o ex-presidente poderá se encontrar com sua família em outra oportunidade.

– O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade – ressaltou.

Ao portal G1, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, considerou a proibição de Lula ir se despedir do irmão como “falta de humanidade”.

– Da última vez que estive com Lula ele demonstrava preocupação com o Vavá. Pela condição de saúde dele, Vavá não podia ir, mas o Lula podia vir (…) Foi uma falta de humanidade, já não digo nem mais perseguição política. É uma perseguição pessoal. Falta de direito humano de convivência com a família, pelo menos com a convivência com a dor. Ele falou mais cedo que “não posso fazer nada, o que posso fazer é chorar e rezar” – ressaltou.

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