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Entenda o que será feito com a onça-pintada que matou caseiro

Felino foi capturado pela Polícia Civil

Pleno.News - 27/04/2025 18h37 | atualizado em 28/04/2025 13h52

Onça que atacou e matou caseiro no Pantanal foi capturada Foto: Divulgação / PMA

A onça-pintada que matou um caseiro de 60 anos, na última segunda-feira (21), em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, irá passar por uma série de exames após ter sido capturada na madrugada da última quinta-feira (24), por uma equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA).

O animal, um macho, foi sedado e levado para um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, capital do estado.

De acordo com a Polícia Ambiental, a onça-pintada foi capturada próxima ao local em que o caseiro Jorge Avalo foi morto. Ele teve parte do corpo devorada pelo felino. O animal pesa 94 quilos; abaixo do normal para um macho adulto.

O Cras vai realizar todos os procedimentos de saúde no animal, com coleta de materiais para análise. O objetivo é descobrir se há material genético da vítima, e fazer uma análise multidimensional da saúde da onça.

– Como é um caso muito atípico, a partir da avaliação clínica e de sanidade, vamos ver qual doença que ele tem, porque não é normal o animal desse porte estar tão magro, e assim podemos tentar relacionar ao caso – explicou o pesquisador Gediendson Araújo, especialista em animais de grande porte do Reprocon (Reprodução para Conservação).

O animal deveria pesar em torno de 120 quilos. Também será feita uma investigação pela Polícia Civil sobre a causa da morte do caseiro. Ainda não se sabe, por exemplo, se a vítima foi de fato engolida pelo animal.

– É um caso muito atípico, mas está muito relacionado à presença e aceitação de um animal silvestre à presença de humanos. O animal perdeu o medo de ver o homem como um predador, e acabou tendo essa situação com esse desfecho. Então a coisa é incomum de acontecer, são poucos os relatos, e é uma pena que teve uma perda humana – acrescentou Araújo.

O coronel José Carlos Rodrigues, comandante da Polícia Militar Ambiental (PMA), afirmou que foi constatado que havia oferta de alimento para atrair animais silvestres no local em que ocorreu o ataque.

Segundo ele, a prática, conhecido como ceva, “além de configurar crime ambiental, é extremamente perigosa, pois pode provocar alterações no comportamento natural dos animais”.

*AE

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