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Entenda as reivindicações dos caminhoneiros

Motoristas fazem greve e bloqueios em diversas estradas do país

Henrique Gimenes - 24/05/2018 16h39 | atualizado em 30/05/2018 14h34

Protesto de caminhoneiros provoca reflexos no país Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz

A greve dos caminhoneiros já dura quatro dias e não tem previsão de acabar. Entre as reivindicações da classe, está a redução dos impostos no óleo diesel. Para isso, os motoristas realizaram bloqueios em diversas estradas do país, o que já afeta toda a população.

As consequências estão sendo sentidas em vários estados. Diversos alimentos não chegaram aos supermercados, o que fez os preços dispararem. As cidades também estão ficando sem combustíveis, já que o bloqueio afeta as refinarias.

O governo também segue tentando resolver a situação. Uma das medidas adotadas foi a de zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel, que representa R$ 0,05 por litro do combustível. A Petrobras também anunciou uma redução por 15 dias no preço do produto nas refinarias, o que corresponde a uma redução de cerca de R$ 0,26 por litro.

Os Correios também foram afetados e suspenderam temporariamente as postagens das encomendas que possuem dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje). Por meio de nota, a companhia informou que “haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC”.

Entenda a greve dos caminhoneiros:

A manifestações são organizadas por quem?

Diversas entidades participam das greves, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que agrupa vários sindicatos de motoristas autônomos, além da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e a União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil (Unicam). Motoristas contratados com carteira assinada também fazer parte dos protestos.

Não há, no entanto, um líder dessas manifestações.

O que os caminhoneiros querem?

A principal exigência do grupo é a redução no preço do óleo diesel, já que os motoristas consideram que o preço atual inviabiliza o transporte de mercadorias no país, realizado principalmente por rodovias. Uma das solicitações é que o governo altere a regra de reajustes no preço dos produtos, que atualmente varia dependendo das cotações internacionais.

Eles querem também o fim das alíquotas de PIS (Programa de Intervenção Social) e de Cofins (Contribuição para o Orçamento da Seguridade Social), assim como a isenção da Cide para transportadores autônomos.

Além disso, há outras reivindicações, como redução de pedágios em caso de eixos dos veículos estarem suspensos, a criação de um marco regulatório para os caminhoneiros e a aprovação de um projeto de lei que estabelece preços mínimos para o frete.

Os manifestantes também apresentaram propostas para o governo, como a criação de um sistema que ofereça subsídios na aquisição de óleo diesel pelos transportadores autônomos e a criação de um fundo de amparo ao transportador autônomo.

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