Empresa confirma Elize como motorista de aplicativo
Ela foi condenada pela morte do marido e ganhou a liberdade condicional em maio de 2022
Leiliane Lopes - 24/02/2023 20h32 | atualizado em 27/02/2023 10h23
A informação de que Elize Matsunaga se tornou motorista de aplicativo em Franca, no interior de São Paulo, levou as duas principais empresas do setor, Uber e 99, a responder que a ex-detenta não faz parte do seu quadro de motoristas.
Mas a Maxim, empresa internacional de transporte por aplicativo, confirmou nesta sexta-feira (24) que a mulher condenada em 2012 por ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga, é colaboradora da empresa.
Em nota, a empresa diz que não pede antecedentes criminais e que acredita na reinserção de presos na sociedade. Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Em 2019, no entanto, teve a pena reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para 16 anos e 3 meses. Ela ganhou a liberdade condicional em maio de 2022.
– Damos a oportunidade de trabalho a todos que cumprem com as regras de bom atendimento e cuidados com os passageiros, como no caso de Elize, que não possui nenhuma reclamação em relação ao seu trabalho – diz a nota da empresa.
Maxim diz também que até o momento Elize não recebeu reclamações por seus serviços como motorista, nem notificações sobre sua conduta. Ao contrário disto, ela é “bem avaliada”. A empresa diz ainda que o bom resultado do trabalho da nova motorista de Franca vai ao encontro da política de reinserção social.
Leia também1 Após casos em humanos, gripe aviária H5N1 preocupa OMS
2 Caiado critica decisão da Justiça sobre visita íntima: "Motel?"
3 Autor de chacina diz que vítimas 'tiraram sarro dele', diz delegado
4 Ecad cobra da CUT R$ 200 mil de direitos autorais de artistas
5 Bolsonaro zomba de ministra de Lula: "Aluna da Dilma”