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Em falas privadas ou públicas, palavrões de Lula chocam

Ex-presidente costuma usar palavreado chulo também em discursos públicos

Camille Dornelles - 25/05/2020 13h44 | atualizado em 25/05/2020 14h18

Após a liberação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, o palavreado do presidente Jair Bolsonaro e de alguns ministros foi repreendido pelo público e por comentaristas. Palavrões na boca de líderes políticos costumam ser mal vistos. Mas há diferença quando são proferidos em ambiente reservado? Causam mais ou menos repulsa do que no passado?

Antes de Bolsonaro, o ex-presidente Lula já expunha muitas de suas falas recheadas de palavrões, em ligações particulares e também em eventos públicos. Algumas das frases de Lula:

“Porque era preciso você chamar o responsável e falar: que p* que é essa?”, em conversa com o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa.

“P*, eu vou trabalhar achando que o mundo acabou. Então eu acho que a gente tinha que criar uma corrente de boas notícias. Ontem a minha mãe fez uma omelete para mim do c*! Nunca comi uma omelete tão boa”, num evento da juventude do PT em 2015.

“Cadê as mulheres do gr* duro do nosso partido?”, em declaração em 2016.

“Eu quero saber se o povo está na m* e eu quero tirar o povo da m*”, em cerimônia do programa Minha Casa, Minha Vida, em 2009.

Vale lembrar também outras cinco frases do ex-presidente petista que não precisaram de palavrões para chocar.

Lula usou o coronavírus para atacar o governo Foto: Reprodução

OUTRAS CINCO FRASES POLÊMICAS DE LULA
“Eu não quero incendiar o país! Eu sou a única pessoa que poderia incendiar esse país… E eu não quero fazer como “Nero”, sabe?” (Lula durante ligação a Vagner Freitas, presidente da CUT, 2016).

“Nunca fiz concessão política. Faço acordo… Se Jesus viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria que chamar Judas para fazer coalizão (Lula, em 2009, ao ser questionado sobre suas relações com aliados como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros).

“Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida. Tem que ser submissa porque gosta dele” (Lula, em janeiro de 2010).

“A polícia só bate em quem tem que bater” (Lula, num discurso em outubro de 2010).

“Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar, que apenas o estado é capaz de dar solução a determinadas crises” (Lula, em 2020, em entrevista à Carta Capital).

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