Pleno.News - 26/07/2023 16h40 | atualizado em 27/07/2023 15h56

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (24) junto com sua esposa e seus três filhos.

A família Moraes deu sua versão sobre a confusão registrada no dia 14 de julho no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, quando três brasileiros teriam ofendido o ministro e agredido seu filho, o advogado Alexandre de Moraes.

Os depoentes confirmaram que o casal Roberto e Andréa Mantovani insultaram o ministro, dizendo que ele “roubou as eleições e fraudou as urnas eletrônicas”.

O advogado do casal acusado, Ralph Tórtima Filho, declarou que não teve ainda acesso aos depoimentos, mas que essas frases de que Moraes teria fraudado as eleições não estavam registradas nas acusações iniciais.

– O que se pode dizer, de forma objetiva, é que nenhuma das ofensas agora divulgadas, envolvendo fraude às urnas ou interferência no resultado eleitoral, constou da representação ofertada pelo ministro Alexandre de Moraes elaborada imediatamente após os fatos. Trata-se de uma curiosa inovação – pontuou o profissional de Direito.

As informações iniciais seriam de que o ministro do STF foi chamado de “bandido, comunista e comprado” por Andréa e que o filho de Moraes retrucou, fazendo com que Roberto interviesse.

O casal já prestou depoimento e manteve as declarações sobre ter ocorrido uma confusão no aeroporto, mas que não houve agressão física contra o filho do ministro.

Um terceiro brasileiro teria participado do caso, Alex Zanatta Bignoto, genro de Mantovani, mas ele negou à PF que tenha ofendido o magistrado.

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