Em áudio vazado, Torlay chama Bolsonaro de ‘débil mental’
Comentarista disse também que o presidente “não tem cultura política”
Monique Mello - 02/03/2022 19h00 | atualizado em 03/03/2022 10h18
A comentarista Bruna Torlay esteve no centro de um furacão de críticas nas redes sociais após um áudio seu viralizar na web. No áudio, a ex-Jovem Pan faz duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que o chefe do Executivo é um “débil mental”, “idiota” e que “não tem cultura política”.
As falas foram ditas em um contexto no qual a professora de Filosofia discordava da alegação do presidente de que Vladimir Putin, presidente da Rússia, é um conservador.
Torlay explica que publicou um vídeo sobre Putin, no qual esclarece que o russo não é um conservador. Em seguida, ela reage às declarações de Bolsonaro, dizendo que Putin é “um dos nossos”.
– Não sei para quê ele falou isso. Depois você me explica. Ele vai para a Rússia para fazer uma visita sabendo que o cara é um ‘bosta de comunista’, não sei por que ele tem que ir naquele cercadinho falar que o Putin é um conservador – disse.
Bruna falou que o vídeo foi gravado antes que ela soubesse da declaração do presidente.
– Eu nem tinha visto que o Bolsonaro tinha feito a estupidez de falar que o Putin era conservador, porque ele inventou, porque ele é um idiota que não tem cultura política – acrescentou.
A comentarista foi amplamente criticada por apoiadores do presidente, o que a irritou.
– Aí a base vem me xingar? Sendo que eu estava falando uma coisa certa? Por que o Bolsonaro é um ‘débil mental’? Você quer apoiar esse ‘débil mental’? Falar que eu estou emocional porque o ‘débil mental’ está destruindo o trabalho de renascimento da direita civil no Brasil? – concluiu.
Ex comentarista da Jovem Pan Bruna Torlay 😬
pic.twitter.com/xoa4Bi8vb4— Honorato 🇺🇦 (@philliphonorato) March 1, 2022
Em seu canal no YouTube, Torlay publicou uma nota de esclarecimento em forma de vídeo. De acordo com a própria Bruna, o áudio foi certamente vazado de algum grupo de WhatsApp do qual ela participa.
Ela esclarece que sempre mostrou tanto os méritos quanto as falhas de Bolsonaro. Mas que, o brasileiro é muito “imaturo” e “infantil” para ouvir e aceitar as falhas.
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