Henrique Gimenes - 27/08/2024 19h44 | atualizado em 28/08/2024 10h48

Nesta terça-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) negou recursos apresentados pela defesa de Pablo Marçal e liberou o direito de resposta que havia sido concedido a Guilherme Boulos (PSOL) após o empresário sugerir que o psolista usava cocaína. Ambos disputam a Prefeitura de São Paulo.

A defesa de Marçal decidiu entrar com recurso alegando que os vídeos enviados pela campanha de Boulos tinham mais tempo que o conteúdo que levou o psolista a acionar a Justiça. O vídeo deveria ser publicado nas redes sociais do empresário.

Na última semana, a Justiça Eleitoral chegou a suspender o direito de resposta até que o recuso final fosse julgado. Para o desembargador Encinas Manfré, relator do caso, as acusações atingem a “honra e imagem” e podem “induzir o eleitorado em erro” sobre Guilherme Boulos.

– É razoável se considerar que as expressões “aspirador de pó” e “cheirador” não correspondam meramente a pessoas com quem esse autor possa ter relações no âmbito da política, mas, isso sim, que tenha dependência em relação a drogas ilícitas – apontou o relator.

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