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Tucanos projetam aliança anti-Doria nas prévias do PSDB

Governador deve enfrentar dificuldades para ser escolhido nas prévias do partido

Pleno.News - 24/06/2021 14h24 | atualizado em 24/06/2021 14h32

Governador de São Paulo João Doria enfrenta resistências dentro do próprio partido Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

Após a cúpula do PSDB definir as regras das prévias que escolherão o candidato do partido ao Palácio do Planalto no ano que vem, tucanos avaliam que o governador João Doria leva vantagem na largada devido à força do partido em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, mas enfrenta forte resistência nas bancadas da sigla no Congresso. Rivais do governador paulista já falam numa possível aliança entre seus adversários na reta final.

Em caráter reservado, aliados do governador Eduardo Leite (RS), do senador Tasso Jereissati (CE) e do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, admitem que eles estão mais afinados e duvidam da força eleitoral do governador paulista, que recebeu 3% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha sobre 2022.

A leitura é que Doria carrega uma forte rejeição em seu próprio estado e também enfrenta uma ala silenciosa do PSDB que prega o partido sem candidato próprio em 2022, o que aumentaria os recursos do Fundo Eleitoral para as campanhas legislativas e estaduais e facilitaria a construção de uma aliança de centro com a participação da legenda, mas não necessariamente na cabeça de chapa.

Já os tucanos paulistas apostam na vacina Coronavac como o “Plano Real” de Doria (uma referência ao principal “cabo eleitoral” na eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência) e acreditam que ele vai subir naturalmente nas próximas pesquisas, no papel de “anti-Bolsonaro” do centro. Os números do PSDB também favorecem o governador de São Paulo. A legenda comanda 303 prefeituras em São Paulo , 62 no Rio Grande do Sul e apenas 10 no Ceará.

No PSDB gaúcho, a leitura é que Leite representa o “novo”, não tem a mesma rejeição de Doria e está mais alinhado com Tasso, a bancada e a máquina partidária que o chefe do Executivo paulista. O governador do Rio Grande do Sul não pretende disputar a reeleição, como afirmou recentemente ao Estadão. Seja qual for o resultado das prévias, ele sairá ganhando, dizem seus interlocutores.

*AE

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