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Corte diz que não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade nos equipamentos

Paulo Moura - 06/11/2022 08h32 | atualizado em 07/11/2022 12h57

Urna eletrônica Fotos: LR Moreira/Secom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota desmentindo as informações divulgadas na última sexta-feira (4) pelo argentino Fernando Cerimedo, do canal La Derecha Diario, que questionou possíveis indícios de fraude na eleição presidencial realizada no último domingo (30), na qual o ex-presidente Lula (PT) foi eleito.

No vídeo em questão, Cerimedo diz ter recebido um relatório do Brasil com dados que apontam que cinco modelos de urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano teriam registrado mais votos para Lula do que para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O TSE, no entanto, diz que ao menos cinco auditorias foram realizadas nas urnas eletrônicas desde 2012, destacando os nomes das empresas responsáveis pelos procedimentos. A Corte afirma ainda que “não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade” nos equipamentos.

– Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018 – destaca o TSE.

A Corte diz ainda que as urnas do modelo 2020 que não estavam prontas no período do teste público de segurança de 2021 foram testadas pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, além de ter o conjunto de softwares avaliado pela Universidade Estadual de Campinas e Universidade Federal de Pernambuco.

– Ressalta-se que todas as urnas são auditadas e ela é um hardware, ou seja, é um aparelho. O que importa é o que roda dentro dela, ou seja, o programa, que ficou aberto por um ano para todas as entidades fiscalizadoras. O software da urna é único em todos os modelos, tendo sido divulgado, lacrado e assinado – completa a nota.

Confira, na íntegra, o texto divulgado pelo TSE:

Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a auditoria especial do PSDB em 2015 e cinco edições do teste público de segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021).

Os resultados de todas as edições do TPS estão disponíveis para consulta no endereço abaixo:

https://www.justicaeleitoral.jus.br/tps/#resultados

As urnas eletrônicas modelo 2020 que ainda não estavam prontas no período de realização do TPS 2021 foram testadas pelo Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), além de ter o conjunto de softwares avaliado também pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Nas três avaliações, não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade. O software em uso nos equipamentos antigos é o mesmo empregado nos equipamentos mais novos (UE2020), cujo sistema foi amplamente aberto para auditoria dentro e fora do TSE desde 2021. O relatório elaborado pela instituição pode ser encontrado no seguinte link:

https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/universidades-validam-nova-urna-e-codigos-fonte-dos-sistemas-eleitorais-357621

Por fim, ressalta-se que todas as urnas são auditadas e ela é um hardware, ou seja, é um aparelho. O que importa é o que roda dentro dela, ou seja, o programa, que ficou aberto por um ano para todas as entidades fiscalizadoras. O software da urna é único em todos os modelos, tendo sido divulgado, lacrado e assinado.

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