Monique Mello - 20/10/2022 14h22 | atualizado em 20/10/2022 15h11

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão desta quinta-feira (20), manteve suspensa a monetização dos canais Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News no YouTube. A decisão foi proferida de forma monocrática pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, nesta terça-feira (18) e referendada nesta quinta (20) pelos demais integrantes da Corte.

– As medidas dizem respeito a duas dúzias de pessoas que vêm sendo investigadas há três anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) exatamente porque fazem isso. Porque montaram um chamado “gabinete do ódio” – disse Alexandre de Moraes ao acompanhar o voto do relator.

A determinação vale até o dia 31 de outubro, um dia após o término do segundo turno. Os ministros Carlos Horbarch, Sérgio Banhos e Raul Araújo tiveram voto vencido. Esses dois últimos de forma parcial.

A decisão acata um pedido da Coligação Brasil da Esperança, que alegou a existência de um “verdadeiro ecossistema de desinformação engendrado e financiado em benefício de determinadas candidaturas e prejuízo de outras”.

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