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TSE manda excluir vídeo em que Lula culpa Bolsonaro por morte de petista

Cármen considerou que a declaração do petista relacionava o "comportamento de candidato à morte de determinada pessoa"

Paulo Moura - 07/10/2022 08h36 | atualizado em 07/10/2022 12h02

Lula culpou Bolsonaro por morte de petista no dia 10 de setembro Foto: PT/Ricardo Stuckert

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou nesta quinta-feira (6) que um discurso em que o ex-presidente Lula (PT) associa o presidente ao assassinato de um apoiador do PT em Mato Grosso seja removido das redes sociais. A ação foi ajuizada pela coligação de Bolsonaro.

Na decisão, a ministra ressaltou que a fala de Lula relaciona o “comportamento de candidato à morte de determinada pessoa”. De acordo com Cármen, Instagram e YouTube têm 24 horas para apagar dois vídeos do canal de Lula com discurso feito em Taboão da Serra (SP), em 10 de setembro.

– O PT tem obrigação de saber todas as coisas para ajudar esta família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro – declarou o petista, na ocasião.

Na ação, a coligação de Bolsonaro justificou que a fala do petista tenta atribuir a Bolsonaro “a responsabilidade por um assassinato e lhe confere, novamente, o adjetivo ‘genocida'”. Antes da atual decisão, o TSE já havia derrubado, em setembro, uma publicação na qual a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), chamava Bolsonaro de mandante do mesmo assassinato.

– Conversei com o irmão do Benedito Cardoso dos Santos, barbaramente torturado e assassinado por um bolsonarista em MT. Vamos acompanhar juridicamente o caso para que o assassino seja punido. Mas queremos da justiça eleitoral providências para o mandante do crime: Jair Bolsonaro – escreveu Gleisi, na ocasião.

Lula e Gleisi se referiam a Benedito Cardoso dos Santos, morto no dia 9 de setembro deste ano durante uma discussão sobre política em Confresa (MT), a 1.160 quilômetros de Cuiabá, após uma discussão.

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