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TSE manda apagar publicações que associam Lula ao satanismo

Um satanista afirmou que satanistas se reuniram para pedir pela vitória do ex-presidente Lula

Pleno.News - 05/10/2022 18h29 | atualizado em 05/10/2022 19h16

Vicky Vanilla ainda fez um ritual com círculo de sal para determinar espiritualmente a vitória do petista Foto: Reprodução

O ministro Paulo Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta quarta-feira (5) a remoção de publicações que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao satanismo.

A ordem é para TikTok, Twitter, YouTube, Instagram, Facebook e Gettr apagarem as postagens. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 50 mil.

O ministro também determinou que o TikTok, plataforma onde a publicação foi veiculada originalmente, informe os dados cadastrais da conta responsável pela postagem. O objetivo é identificar o administrador do perfil @vicky_vanilla_official.

No sábado (1º), o satanista Vicky Vanilla, famoso nas redes sociais por compartilhar suas crenças para os mais jovens, declarou em uma live que satanistas e seguidores da bruxaria se reuniram para pedir aos seus deuses pela vitória do ex-presidente Lula (PT).

– Vocês vão comer o pão que o Satanás amassou. Nós nos unimos esse tempo todo, os terreiros de quimbanda, os terreiros de axé, as irmandades luciferianas do país, os segmentos satanistas, os satanistas ateístas, os satanistas gnósticos, os luciferianos ateístas, os luciferianos gnósticos, espiritualistas, o pessoal da bruxaria natural, o pessoal da wicca, o pessoal da magia draconiana, nós nos unimos – diz, na gravação.

FALA DO MINISTRO
A decisão do TSE diz que as publicações “transmitem informações evidentemente inverídicas”. O ministro afirma ainda que as postagens são “prejudiciais à honra e à imagem” de Lula por associarem o petista, sem o seu consentimento, a “crença satânica no contexto de uma sociedade majoritariamente cristã”.

– Não há vedação legal ou constitucional para o exercício da liberdade religiosa, seja qual for a crença, mas é inadmissível associar a imagem de terceiro candidato ao cargo de presidente da República a determinada religião ou ideologia sem o seu consentimento, notadamente no ambiente digital e durante o período crítico das eleições, em que a disseminação de desinformação acontece com estrema velocidade e alto potencial danoso – escreveu Sanseverino.

O ministro atendeu a um pedido feito pela campanha do ex-presidente. A coligação Brasil da Esperança diz que houve propaganda difamatória e injuriosa. Os advogados afirmam ainda que o mesmo homem do vídeo apareceu criticando Lula duas semanas antes, em outra gravação.

*AE

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