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Sigla de Pablo Marçal formaliza apoio a Lula no primeiro turno

Reunião da Comissão Executiva Nacional do PROS também formalizou a retirada do nome de Marçal da disputa presidencial

Paulo Moura - 15/08/2022 15h06 | atualizado em 15/08/2022 15h25

Lula Foto: EFE/ André Coelho

Envolvido em um imbróglio jurídico nas últimas semanas, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) formalizou, nesta segunda-feira (15), a retirada da candidatura presidencial do coach Pablo Marçal e o apoio à chapa do ex-presidente Lula (PT) ainda no primeiro turno do pleito. As deliberações ocorreram em uma reunião da Comissão Executiva Nacional da sigla nesta segunda.

De acordo com a ata publicada pelo partido na Justiça Eleitoral, as duas decisões foram tomadas por unanimidade. Com isso, caso a escolha sobre o apoio do PROS ao PT seja oficializada no TSE, o petista chegará a dez partidos em sua coligação, o que resultará também no aumento de alguns segundos em seu tempo de propaganda no rádio e na TV.

Apesar da decisão da sigla, o nome de Marçal ainda constava, até 15h desta segunda, como candidato a presidente da República no DivulgaCand, sistema que reúne os dados sobre os postulantes registrados nas eleições.

Sem Pablo Marçal, serão 11 os candidatos à Presidência da República. Atualmente, estão registrados os nomes de: Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Roberto Jefferson (PTB), Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU).

IMBRÓGLIO JURÍDICO ENVOLVENDO O PROS
Um embate jurídico que começou em março deste ano envolvendo o comando do partido fez com que o PROS mudasse três vezes de comando nas últimas semanas. Ainda no início de 2022, a Justiça do Distrito Federal destituiu Eurípedes Júnior da presidência da legenda e legitimou a reunião partidária que elegeu Marcus Holanda ao posto.

Já no dia 31 de julho, o ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerou que faltavam provas para justificar a saída de Eurípedes do comando da sigla e devolveu o cargo a ele. Entretanto, no dia 3 de agosto, o ministro Antônio Carlos Ferreira, também do STJ, derrubou a decisão de Mussi e passou o comando do partido de volta para Holanda.

Na decisão, o ministro apontou que a Corte ainda não tinha competência para analisar o pedido do fundador do PROS e apontou que a ação precisava de análise nas instâncias precedentes. Já no dia 8, o ministro Ricardo Lewandowski optou por recolocar Eurípedes no comando do PROS. A decisão foi referendada pelo Plenário do TSE, por 4 votos a 3.

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