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Saiba a quais cargos os membros do governo devem concorrer

Presidente Jair Bolsonaro anunciou que 11 ministros devem deixar o governo, mas outros integrantes também podem concorrer ao pleito deste ano

Paulo Moura - 04/02/2022 16h00 | atualizado em 04/02/2022 17h43

Com a proximidade do dia 2 de abril, data limite para que ministros se desincompatibilizem de suas funções públicas para concorrer nas eleições deste ano, muita cogitação em torno de quais membros do governo Bolsonaro participarão do pleito de 2022 tem sido levantada. De acordo com o líder, em declaração dada nessa quinta-feira (3), ao menos 11 ministros vão disputar a eleição.

Apesar de alguns nomes parecerem presenças quase certas nas urnas no próximo mês de outubro, muitos deles ainda são um mistério e os cargos aos quais eles vão concorrer ainda não estão definidos. Por conta disso, o Pleno.News traz uma lista sobre qual é a atual situação dos principais nomes do governo em relação à eleição. Confira:

ANDERSON TORRES
Nome que ganhou força após sua ida para o Ministério da Justiça, o chefe da pasta, Anderson Torres, que é filiado ao PSL, é cogitado para ser candidato ao cargo de senador ou governador do Distrito Federal. Apesar de seu partido estar em vias de se tornar o novo União Brasil, fruto da união do DEM com o PSL, o ministro não deve deixar a legenda para concorrer no próximo pleito.

CIRO NOGUEIRA
O ministro-chefe da Casa Civil deve ser candidato a governador do estado do Piauí. Filiado ao PP, Nogueira se licenciou do cargo de senador em agosto do ano passado para assumir a função no governo federal. No Congresso, ele possui mandato até 2027, já que conquistou o cargo no Senado nas eleições de 2018.

DAMARES ALVES
Uma das principais incógnitas sobre a participação, ou não, na eleição que será realizada no próximo mês de outubro, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos já teve o nome cogitado para concorrer ao cargo de senadora pelos estados de São Paulo e do Amapá, mas disse que ainda não tomou uma decisão sobre a questão.

FÁBIO FARIA
No comando do Ministério das Comunicações desde junho de 2020, Faria afirmou recentemente que deixaria o PSD, sigla à qual é filiado atualmente, por considerar que não poderia ficar em uma sigla que tivesse uma candidatura que não fosse o presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é de que ele seja candidato a senador ou a governador do Rio Grande do Norte.

FLÁVIA ARRUDA
A ministra-chefe da Secretaria de Governo já teve o nome vinculado a uma possível candidatura ao governo do Distrito Federal, mas há a expectativa de que ela não concorra ao Executivo estadual e opte pelo Senado. Pessoas próximas a Flávia dizem que a ministra avalia que não conseguiria conciliar o cuidado das duas filhas pequenas com o trabalho como governadora.

GILSON MACHADO
O ministro do Turismo é um dos nomes cuja candidatura está praticamente confirmada. Filiado atualmente ao PSC, Machado deve concorrer ao cargo de senador pelo estado de Pernambuco, mas há a possibilidade de que ele mude de partido até o próximo pleito, com uma das possibilidades sendo uma filiação ao PTB.

HAMILTON MOURÃO
O vice-presidente da República segue com a vida indefinida sobre sua participação, ou não, no pleito deste ano. Em reunião com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), na última quarta-feira (2), Mourão relatou que ainda não decidiu se concorrerá na eleição.

Atualmente filiado ao PRTB, o vice tem convites para ingressar no Republicanos e no PP, mas já disse que só tomará uma decisão em março. Na lista de cargos aos quais Mourão deve concorrer estão uma cadeira de senador pelo Rio de Janeiro ou pelo Rio Grande do Sul. A definição, porém, deve demorar mais alguns meses em razão da forte concorrência entre os nomes cogitados.

JOÃO ROMA
O ministro da Cidadania já revelou a interlocutores que tudo caminha para que ele seja candidato ao governo da Bahia em 2022. Roma tem o apoio de seu partido, o Republicanos, para disputar a eleição ao governo baiano e negocia a formação de uma chapa que deve incluir PTB e o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

MARCELO QUEIROGA
Cogitado recentemente como um possível candidato a senador ou a governador da Paraíba, o atual ministro da Saúde, porém, tem indicado que pode não disputar as eleições deste ano. O chefe da pasta federal chegou a conversar com líderes de PL, PP e Republicanos, mas diminuiu o tom nos últimos tempos. Entretanto, sua candidatura ainda não está completamente descartada.

MARCOS PONTES
A caminho de sua terceira candidatura, o ministro da Ciência e Tecnologia aceitou o convite do PL e vai se filiar ao partido para concorrer ao cargo de deputado federal no próximo mês de outubro.

Antes do atual pleito, Pontes já havia se candidatado em 2014 a uma vaga de deputado federal pelo PSB por São Paulo, mas alcançou apenas a suplência. Já em 2018, pelo PSL, o atual ministro virou segundo suplente do senador Major Olímpio, que faleceu ano passado vítima de Covid-19.

MÁRIO FRIAS
Com a filiação ao PL já confirmada, o secretário especial da Cultura deve ser candidato a deputado federal por São Paulo.

ONYX LORENZONI
O ministro do Trabalho e Previdência já confirmou que se filiará ao PL e que será candidato ao governo do Rio Grande do Sul neste ano.

ROGÉRIO MARINHO
O ministro do Desenvolvimento Regional já manifestou publicamente sua intenção de ser candidato ao Senado pelo estado do Rio Grande do Norte. Filiado ao PL junto com o presidente Jair Bolsonaro e com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marinho está no comando da pasta do governo federal desde fevereiro de 2020.

TARCÍSIO DE FREITAS
Talvez o principal nome entre os membros do governo que vão concorrer na eleição deste ano, o ministro da Infraestrutura confirmou que será candidato ao governo de São Paulo e é o nome mais citado pelo presidente Jair Bolsonaro no que se refere ao pleito de 2022. Até o momento não há indicação sobre qual partido será escolhido por Tarcísio.

TEREZA CRISTINA
Apesar de ter sido cogitada para o cargo de governadora do Mato Grosso do Sul e até para vice-presidente na chapa de Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deixou claro em dezembro do ano passado que se colocou à disposição para concorrer à cadeira de senadora pelo estado da região Centro-Oeste. Filiada atualmente ao DEM, ela ainda não confirmou se mudará de sigla.

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