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Partido acusa os aliados do presidente de fake news contra Lula

Pleno.News - 24/08/2022 20h39 | atualizado em 25/08/2022 11h15

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/ Fernando Bizerra Jr.

O Partido dos Trabalhadores (PT) resolveu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra supostas fake news disseminadas por aliados do presidente Jair Bolsonaro na internet. Segundo eles, as informações podem atrapalhar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Na peça, o partido lista 15 ações de desinformação e pede a derrubada das publicações em todas as redes sociais.

Entre as “fake news” destacadas estão imagens que vinculam Lula a Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e a informação de que um eventual novo governo petista revogaria o Pix.

– As graves mentiras podem confundir o eleitorado brasileiro e, consequentemente, influenciar o resultado do pleito eleitoral – argumenta o PT.

O partido explicou que “o conjunto das fake news apresentadas à Justiça Eleitoral revela que há um grande movimento coordenado de grupos e apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro para disseminação de notícias falsas, com o claro intuito de influenciar as eleições deste ano”.

Mas a Coligação Brasil da Esperança, que representa Lula e seu candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, também pede a derrubada de vídeos editados e, na avaliação do PT, descontextualizados.

A sigla identificou vídeos que insinuam que Lula estaria se alcoolizando em atos de campanha. Também cita, na peça apresentada ao TSE, o trecho de fala de Lula em comício no último sábado (20) em que o candidato afirmou que quem quisesse bater em mulher deveria fazê-lo em outro lugar ou fora do Brasil.

Para o PT, trata-se de uma descontextualização que induz à ideia de defesa da violência doméstica.

Os advogados do PT ressaltam a participação de figuras públicas no compartilhamento das informações consideradas falsas pelo partido, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), e o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

*AE

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