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PSDB cede a Doria e recua sobre mudanças em modelo de prévias

Partido quis mudar modelo de escolha de candidatos para as eleições, o que deixava Doria em desvantagem

Pleno.News - 08/06/2021 16h09 | atualizado em 08/06/2021 16h17

Governador de São Paulo, João Doria Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

Após uma ofensiva de aliados do governador João Doria, a Executiva Nacional do PSDB adiou para a próxima terça-feira (15) a decisão sobre o modelo das prévias que definirão o candidato da sigla ao Palácio do Planalto em 2022. O partido definiu que a eleição interna será indireta, ao contrário do que defende o tucano paulista, mas seus aliados tentam agora reduzir o peso dos votos da bancada e da cúpula partidária. A disputa está marcada para o dia 21 de novembro.

Durante a reunião, foram apresentadas duas propostas de destaques que modificam o relatório original elaborado por uma comissão interna do partido. A primeira, do diretório de São Paulo, prevê que os filiados tenham peso de 50% dos votos e os mandatários, também de 50%. Outro modelo, apresentado pelo diretório de Minas Gerais, mantém a divisão do colégio eleitoral em 4 grupos, com peso de 25% cada.

Os grupos são I: filiados; II: prefeitos e vice-prefeitos; III: vereadores, deputados estaduais e distritais; IV: governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual da Comissão Executiva Nacional do PSDB, senadores e deputados. Por esse modelo, cada pré-candidato leva para a soma geral o porcentual que teve em cada grupo.

A eleição direta universal interessava a Doria porque o PSDB paulista é o maior e mais bem organizado do país, com 301 mil dos 1,3 milhão de filiados à sigla. É também o único que já realizou prévias e tem o cadastro de eleitores mais atualizado. A avaliação entre os tucanos é que o governador está em desvantagem na bancada na direção executiva nacional, que conta com 36 membros.

Quatro nomes já se apresentaram como presidenciáveis tucanos. Além de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

– Vamos buscar o consenso. O objetivo é unir o grupo. Não tem sentido radicalizar – disse o senador Izalci Lucas (DF), que defendeu o modelo de divisão em 4 grupos.

Já o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, disse que vai tentar articular uma maioria na executiva pelo modelos de divisão em 2 grupos.

– Buscamos uma proposta de convergência. Esse modelo de 50% e 50% é mais democrático – afirmou.

*Estadão

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