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PL pede a anulação de um total de 279 mil urnas eletrônicas

Modelos apresentaram "desconformidades irreparáveis de mau funcionamento", de acordo com auditoria

Monique Mello - 23/11/2022 15h15 | atualizado em 23/11/2022 16h20

Valdemar Costa Neto em coletiva Foto: Reprodução/CNN Brasil

Em representação enviada nesta terça-feira (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PL afirma que o presidente Jair Bolsonaro teve 51,05% dos votos no segundo turno das eleições e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia 30. Para chegar a esse porcentual, o partido de Jair Bolsonaro pede a anulação dos votos de 279 mil urnas. O número representa mais da metade dos votos do país.

O argumento para a anulação é de que os modelos das urnas eletrônicas são anteriores a 2020 e têm o mesmo número de patrimônio. São exatamente os modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015.

De acordo com o documento enviado ao Tribunal, todas as urnas dos referidos modelos apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação.

– Nos arquivos que não contêm o código de identificação da urna eletrônica correto, é impossível correlacionar, univocamente, os dados ali registrados com os eventos realmente ocorridos no mundo fático, sejam eles votos ou intervenções humanas – diz o documento.

Depois que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou a conclusão do relatório do partido sobre as eleições, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que a sigla também inclua na ação ao tribunal o questionamento ao resultado do primeiro turno das eleições.

*Com informações da AE

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