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Moro pede que institutos sigam com seu nome nas pesquisas

Ex-ministro teria feito contato para que seu nome seja mantido nas listas dos presidenciáveis

Paulo Moura - 19/04/2022 13h40 | atualizado em 19/04/2022 15h19

Ex-ministro Sergio Moro Foto: Câmara dos Deputados/Pablo Valadares

De fora da disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto após ter optado por trocar o Podemos pelo União Brasil, no final de março, o ex-ministro Sergio Moro parece ainda manter viva a esperança de concorrer à Presidência da República em outubro. Ao menos esse parece ser o foco de um pedido que o ex-juiz da Lava Jato teria feito aos institutos de pesquisa.

De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Moro fez contato com institutos e pediu que o nome dele continue nas pesquisas de intenção de voto para presidente. Nas análises mais recentes, o nome do ex-chefe da pasta de Justiça já não consta entre os presidenciáveis. Antes disso, Moro transitava na faixa de 7% do eleitorado.

No momento, porém, a possibilidade de que Moro concorra ao Planalto é absolutamente remota. Ao deixar o Podemos e se filiar ao União Brasil, o ex-juiz recebeu um recado claro de seu novo partido de que não estará na disputa pela Presidência. Aliado a isso, o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil-PE) já foi escolhido como pré-candidato ao Planalto pela sigla.

BIVAR DIZ QUE NÃO PROMETEU CANDIDATURA A PRESIDENTE PARA MORO
Bivar afirmou em mensagens para um grupo de apoiadores do ex-juiz Sergio Moro que nunca prometeu ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública que ele seria candidato da sigla ao Palácio do Planalto. O texto foi enviado por Bivar em um aplicativo de mensagens nesta segunda-feira (18).

– Ao tomar sua decisão [de migrar para o União Brasil], ele [Moro] estava ciente de que em nenhum momento a legenda para a disputa presidencial lhe fora prometida – afirmou.

O ex-juiz da Lava Jato deixou o Podemos, onde era pré-candidato ao Planalto, e foi para o União Brasil no dia 31 de março deste ano. De acordo com Bivar, o que ficou decidido após a mudança de partido foi que a contribuição de Moro seria “na construção de uma alternativa à polarização”, além da “opção de candidatar-se em São Paulo para o cargo que quiser”.

Nas mensagens enviadas por Bivar, o pré-candidato à Presidência também criticou o Podemos. De acordo com ele, a sigla não teria dado estrutura para uma candidatura sólida de Moro. O deputado federal ainda questionou se os apoiadores de Moro “gostariam de ver” o ex-ministro “fora da política definitivamente”.

– Era o que o Podemos estava fazendo de forma sorrateira [tirar Moro da política], tirando dele toda a capacidade de prosseguir com sua candidatura sem nenhuma estrutura. Tudo o que lhe fora prometido foi logo depois das pesquisas decrescentes negado e boicotado e ele ficou à própria sorte – completou Bivar.

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