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Lula faz pedido explícito de voto durante evento: “Votar no 13”

Petista fez manifestação com número do PT e ainda disse ser importante "eleger o Haddad governador"

Paulo Moura - 05/05/2022 15h39 | atualizado em 05/05/2022 16h00

Lula durante evento em Sumaré (SP) Foto: Lula/Ricardo Stuckert

Durante uma agenda na cidade de Sumaré, em São Paulo, nesta quinta-feira (5), o ex-presidente Lula (PT) fez um pedido explícito de voto enquanto discursava. Em sua fala, o petista defendeu que os que o acompanhavam fossem “agressivos de votar no 13” no dia 2 de outubro, data do primeiro turno da eleição deste ano. A prática contraria a legislação eleitoral, que proíbe pedidos antecipados de voto.

– Eu queria dizer para esse cidadão que, por acaso, virou presidente da República que nós vamos fazer uma campanha limpa, a nossa campanha não será agressiva, a nossa campanha não terá fake news. O que vai acontecer neste país é que nós vamos ser agressivos de votar no 13, no dia 2 de outubro, para que a gente possa tirar ele e colocar alguém mais democrático – declarou.

Lula, porém, não se contentou apenas em fazer campanha antecipada para si mesmo e também fez um pedido explícito de voto para Fernando Haddad, pré-candidato petista ao governo de São Paulo. Sem fazer referência ao número do PT, mas com um tom até mais direto, Lula disse ser importante “eleger o Haddad governador do estado”.

– Eu quero falar para vocês da necessidade que São Paulo tem de experimentar o PT governando este estado, por isso é importante a gente eleger o Haddad governador do estado – disse Lula.

A propaganda antecipada é proibida na legislação eleitoral. No artigo 3°-A da resolução 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que está em vigor para o pleito deste ano, é descrito que “considera-se propaganda antecipada passível de multa aquela divulgada extemporaneamente cuja mensagem contenha pedido explícito de voto”. A campanha eleitoral começa apenas no dia 16 de agosto.

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