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Lula: “Ações de Bolsonaro não são condizentes com um cristão”

Em entrevista a veículos de mídia independente, petista afirmou que o presidente "não acredita em Deus" e que Bolsonaro "tramou com alguns pastores"

Henrique Gimenes - 26/04/2022 14h40 | atualizado em 26/04/2022 15h24

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert

Nesta terça-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista coletiva a youtubers e membros da mídia independente e disparou críticas contra o presidente Jair Bolsonaro. O petista afirmou que Bolsonaro “não acredita em Deus”, já que as ações dele “não são condizentes com um cristão”.

As declarações foram dadas ao ser questionado como conquistar o voto dos evangélicos. Lula apontou que Bolsonaro tenta “tramar com alguns pastores” uma estratégia para conquistar religiosos, mas disse que a população não deve confundir “povo evangélico com pastores pecadores”.

O ex-presidente então afirmou que Bolsonaro utilização a religião como uma “peça eleitoral”.

– [O evangélico] tem que saber que o presidente atual não acredita em Deus. Olha os olhos dele quando ele fala em Deus. Aquilo é uma peça eleitoral. Aquilo ele tramou com alguns pastores e ficava gritando, quando na verdade um comportamento dele, o histórico da vida dele, a vida política dele, até a vida militar, ele foi expulso do Exército. Então, a vida dele não é condizente com um cristão, com um homem temente a Deus, com um homem que crê em Deus – apontou.

Em seguida, o petista fez elogios aos evangélicos.

– O povo evangélico é muito grande neste país e não é um povo menos inteligente que o povo de outra religião. Pelo contrário, eles são espertos, são inteligentes. Eles cuidam da família como se deve cuidar. (…) A gente não tem que conversar com pastor. A gente [não tem que] ficar atrás do farofeiro que fala, fala, fala em nome de Deus cometendo pecado todo dia. Até porque utilizar o nome de Deus em vão já é um pecado. Nós temos que conversar com o povo, o homem e a mulher evangélica. Discutir com eles o problema do Brasil, a situação que estamos vivendo – ressaltou.

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