Grupo de Doria ameaçou acionar PF para apurar falha em app
Processo de escolha do presidenciável do PSDB tem sido marcado por muita confusão
Paulo Moura - 23/11/2021 10h42 | atualizado em 23/11/2021 11h08

Durante uma das reuniões do PSDB para tentar resolver o futuro das prévias da partido que definirão o candidato a presidente da República em 2022, aliados do atual governador de São Paulo, João Doria, ameaçaram acionar até a Polícia Federal (PF) para investigar os problemas no aplicativo de votação, que acabaram motivando a suspensão do processo.
A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, que afirmou que a tensão ocorreu ainda no domingo (21), dia da votação. Segundo a publicação, a ideia só foi abandonada depois que o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, ajudou a acalmar os ânimos. Além disso, o compromisso da direção nacional da PSDB de retomar o processo também teria contornado o conflito.
O processo de escolha do presidenciável do PSDB tem sido marcado por muita confusão e desavenças tanto entre os principais concorrentes, os governadores Eduardo Leite (RS) e João Doria (SP), quanto entre seus correligionários. Desde o último final de semana, integrantes das duas campanhas e até os próprios candidatos têm acusado um ao outro de compra de votos.
Nesta segunda-feira (22), o diretório nacional da sigla decidiu que deve concluir o processo de prévias do partido para a escolha do candidato tucano à Presidência da República até o próximo domingo (28). Uma das hipóteses mais prováveis para a continuidade do processo é a de que, ao longo da semana, os grupos de filiados sejam divididos e passem a votar de forma escalonada.
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