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Os dois disputam as prévias do PSDB para se candidatar à Presidência no ano que vem

Pleno.News - 03/10/2021 12h53 | atualizado em 03/10/2021 13h03

Governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e João Doria, de São Paulo Foto: Divulgação/Palácio Piratini/Rodger Timm

Depois de receber o apoio do senador Tasso Jereissati (CE), que desistiu das prévias do PSDB, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tenta montar uma “frente” contra seu principal adversário na disputa interna, o governador de São Paulo, João Doria. Nas últimas semanas, Leite buscou o apoio de prefeitos paulistas para reduzir o favoritismo de Doria no estado, principal colégio eleitoral tucano e também do país, na corrida para 2022.

O prefeito de Santo André, Paulo Serra, assumiu a coordenação da pré-campanha de Leite em São Paulo. Na semana passada, Serra organizou um ato com Leite em São José dos Campos, onde o prefeito, Felício Ramuth, é apontado como aliado estratégico do governador gaúcho. Participaram do encontro as principais lideranças do PSDB no Vale do Paraíba.

– O apoio ao Eduardo Leite tem crescido no estado (de São Paulo) e muitos diretórios se abriram para conhecer as propostas dele. O Eduardo é mais competitivo e tem mais viabilidade de diálogo com outros partidos – disse Serra ao Estadão. O prefeito de Santo André afirmou que está organizando visitas de Leite às 11 regiões administrativas de São Paulo nos próximos 50 dias.

O estado de São Paulo é governado pelos tucanos há quase 30 anos, e a sigla contabiliza 241 prefeitos e 99 vices do partido – são, portanto, 340 votos na eleição interna que vai definir o candidato à Presidência da República. No Rio Grande do Sul, o PSDB tem 31 prefeitos e 31 vices.

Esses números dão, em tese, vantagem a Doria. Pelo formato estabelecido pela executiva, o vencedor das prévias será escolhido da seguinte forma: quatro grupos vão votar no dia 21 de novembro – (1) filiados; (2) prefeitos e vice-prefeitos; (3) vereadores, deputados estaduais e distritais; (4) governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente da Comissão Executiva Nacional, deputados federais e senadores. Cada um desses grupos tem peso de 25% no total dos votos.

Leite já fez três viagens oficiais a São Paulo para encontrar a militância do partido. Doria ainda não foi ao Rio Grande do Sul na campanha das prévias.

*AE

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