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Doria diz que a 3ª via terá “nome para romper” a polarização

Ex-governador de São Paulo afirmou ainda que a terceira via "é a via da esperança"

Pleno.News - 11/04/2022 18h04 | atualizado em 11/04/2022 18h17

Governador de SP, João Doria
Ex-governador de SP, João Doria Foto: Governo do Estado de São Paulo

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou, nesta segunda-feira (11), que defende a ampliação de forças do centro democrático para ter uma candidatura única ao Planalto, “que não será partidária, e sim coletiva”. A fala foi dada durante um almoço debate com empresários organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

– Estou participando (dessa negociação) e este é o caminho para romper a polarização – disse em referência à aliança formada entre dirigentes do MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania.

As legendas confirmaram que lançarão, no dia 18 de maio, um candidato único à Presidência. Estão no páreo o próprio Doria, Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União).

– Teremos um nome para romper a bolha, a terceira via é a via da esperança – completou o tucano, reforçando a necessidade de se lançar um nome competitivo que se mostre como alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Doria destaca agendas prioritárias e se coloca como “liberal-social”
Em tom de campanha, Doria aproveitou o evento para destacar suas agendas prioritárias, caso seja eleito presidente da República, colocando-se como “um liberal-social”.

Na área econômica, o ex-governador defendeu a aprovação de reformas, especialmente a tributária, por meio da PEC 45, para simplificar a tributação e estimular o crescimento. “Governo que entra tem que ter coragem de fazer as reformas de imediato. Ou você faz isso quando tem força e prestígio do resultado eleitoral, ou não faz”, disse. Doria defendeu, mais uma vez, a privatização da Petrobras, dividindo-a em três ou quatro empresas.

O tucano aproveitou para elogiar a reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer (MDB), que, segundo Doria, “foi uma grande conquista ao Brasil”.

– Se eleito presidente da República, não faremos nenhuma alteração na reforma trabalhista. Reforma que permite ao trabalhador ter a oportunidade de trabalho – pontuou.

Lula, em declarações à imprensa, defendeu a revogação de pontos da reforma aprovada durante a gestão Temer.

Apesar de ser adepto à atuação do setor privado na gestão pública, o ex-governador ponderou que “o governo não pode ser omisso em relação aos mais pobres e vulneráveis”.

– Essa faixa no Brasil dobrou de tamanho pela incompetência do atual governo e pela pandemia – afirmou.

*AE

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