Paulo Moura - 26/10/2022 11h34 | atualizado em 26/10/2022 11h59

As doações de pessoas físicas para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram intensificadas no segundo turno das eleições presidenciais e alcançaram R$ 82 milhões até a última prestação de contas feita à Justiça Eleitoral, na última segunda-feira (24). O valor mais que triplicou na comparação com os cerca de R$ 24,2 milhões declarados dias antes do primeiro turno.

No dia 29 de setembro, data da última prestação de contas feita pela coligação de Bolsonaro antes da primeira rodada de votação, a campanha do atual líder declarou exatos R$ 24.248.911,37 como recursos oriundos de pessoas físicas. Já na última segunda, o valor registrado foi de R$ 82.000.605,45.

O maior doador para a campanha de Bolsonaro entre as pessoas físicas até o momento é o advogado Fabiano Campos Zettel, com R$ 3 milhões, seguido de José Salim Mattar Junior, dono da Localiza e ex-secretário de Desestatização do governo Bolsonaro, com R$ 1,8 milhão.

Na terceira colocação entre os maiores doadores está o agropecuarista Hugo de Carvalho Ribeiro, que já doou R$ 1,2 milhão. O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, foi a quarta pessoa física com maior valor repassado, com R$ 1,022 milhão.

Na lista dos empresários que doaram exatamente R$ 1 milhão para a campanha de Bolsonaro estão ainda os donos da calçadista gaúcha Grendene, Alexandre Grendene Bartelle e Pedro Grendene Bartelle; Cordélio Sanders, do Grupo Progresso; e Oscar Luiz Cervi, empresário do agronegócio de Mato Grosso.

Outra fonte de recursos de pessoas físicas para a campanha do atual presidente também tem sido as vaquinhas, o chamado financiamento coletivo. Segundo dados do TSE, as doações dessa forma para Bolsonaro já somam R$ 257 mil.

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