Paulo Moura - 30/10/2022 16h12 | atualizado em 30/10/2022 16h27

Em reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, no início da tarde deste domingo (30), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, se comprometeu a interromper todas as abordagens em ônibus e atender a decisão do ministro.

Ao longo deste domingo, petistas acusaram a PRF de crime eleitoral por causa de diversas operações realizadas pela corporação ao redor do Brasil. O diretor da corporação, no entanto, em ofício encaminhado na madrugada deste domingo, deixou claro que o trabalho deveria seguir “nas ações não conflitantes com a decisão proferida pelo TSE”.

– Reafirmo o compromisso da PRF com o fortalecimento da segurança pública nacional, quer seja na promoção das vidas, na preservação dos patrimônios públicos e privados e na garantia da mobilidade nas rodovias e estradas federais e nas demais áreas de interesse da União – ressaltou o documento.

Nas redes sociais, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizaram a realização das blitzes pela PRF e destacaram que elas foram feitas para evitar “compra de votos”.

– Esquerda chorando! Estão querendo legalizar a compra de votos no Brasil! A prática comum de transporte de eleitores com interesses eleitorais está sendo fiscalizada no Brasil! Parabéns, PRF. Não vamos aceitar mais isso no Brasil! – escreveu no Twitter o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG).

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