Ciro nega ter acusado eleitorado de Bolsonaro de ser nazista
Pré-candidato do PDT à Presidência disse que assunto surgiu após "manchete distorcida do site da CNN"
Henrique Gimenes - 29/05/2022 16h32 | atualizado em 30/05/2022 12h29

Após afirmar que parte dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro é nazista, o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, utilizou as redes sociais para afirmar que não acusou o “eleitorado de Bolsonaro de nazista”. Em sua conta do Twitter, ele disse que existem “grupos fascistas e neonazistas que “o apoiam”.
A polêmica declaração de Ciro ocorreu durante uma entrevista à rádio CBN de Campinas. Na ocasião, o ex-governador do Ceará foi questionado sobre o amplo apoio popular ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele então taxou parte dos eleitores do atual chefe do Executivo como “nazistas e fascistas”. De acordo com ele, a outra parcela vota no presidente não por que se identifica com ele, mas porque teme o retorno do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder.
– O Brasil tem 10%, 12%, 15%, de eleitores que se identificam com Bolsonaro. São nazistas mesmo, fascistas. São anticiência, são homofóbicos. Acreditam na terra plana, exploram a religiosidade popular, exploram os temas da moral popular – apontou.
Ao comentar o episódio, Ciro afirmou a polêmica veio devido a uma “manchete distorcida do site da CNN”.
– Aproveitei pra esclarecer uma manchete distorcida do site da CNN criada a partir de uma entrevista em Campinas. Não acusei o eleitorado de Bolsonaro de nazista, mas apontei a existência de grupos fascistas e neonazistas que lhe apoiam. Entre uma coisa e outra, há muita diferença.
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