Ciro Gomes “se esquiva” de discutir aborto em campanha
Pedetista diz que assunto divide a população
Pleno.News - 21/09/2022 15h33 | atualizado em 21/09/2022 15h50
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que, em um eventual governo, não irá propor discussões sobre a flexibilização do aborto em seus seis primeiros meses de mandato. Com críticas a questões relacionadas ao tema, ele afirmou que o assunto faz parte de uma “guerra híbrida”, feita para dividir o eleitorado.
Com a população cristã em foco, Ciro disse que o assunto faz parte dos temas que “não têm centralidade” na vida da população.
– Estou preocupado em emancipá-las [as mulheres] da miséria pela fome, pela pobreza, que nos une – disse.
E continuou:
– Quem é que pode ser a favor da tragédia do aborto? Ninguém é a favor do aborto, a questão é qual é o papel do Estado diante da tragédia do aborto – afirmou ao dizer que o tema “divide” a população.
ARMAS
Sobre os decretos de armas editados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato deu a entender ser totalmente contra, declarando que em um eventual governo seu, a arma de fogo seria proscrita das ruas.
– No meu governo, ninguém vai portar arma se não for autoridade – afirmou.
Ciro deu as declarações durante sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
*AE
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