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Chefe do Executivo falou em "namoro" com o tucano

Pleno.News - 04/10/2022 13h36 | atualizado em 04/10/2022 19h06

Bolsonaro e Rodrigo Garcia Fotos: Reprodução/TV Globo // Reprodução/SBT

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve se encontrar ainda nesta terça-feira (4), com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), para negociar o apoio do tucano no segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião deve ocorrer no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. Candidato à reeleição, o chefe do Executivo falou em “namoro” com Garcia, uma metáfora que costuma usar para se referir a alianças políticas.

Garcia ficou em terceiro lugar no primeiro turno da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, depois de décadas de hegemonia do PSDB no governo do estado. O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro, e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato de Lula, se enfrentam no segundo turno. Além de marcar a conversa com Bolsonaro, o tucano também intensificou as negociações para apoiar Tarcísio.

– Está previsto eu conversar com o Rodrigo hoje. Mas é uma questão nacional, não é uma questão local. Questão local ele trataria com o Tarcísio, desconheço qualquer trabalho nesse sentido. Comigo, vou conversar com o Rodrigo Garcia. Está previsto, pessoalmente, não bati o martelo ainda. Seria no aeroporto de São Paulo. Não vou poder ir lá no governo dele porque minha agenda está muito apertada lá em São Paulo – declarou Bolsonaro, ao ser questionado sobre o apoio de Garcia a Tarcísio.

O presidente disse acreditar que uma parte considerável dos tucanos deve apoiá-lo. A campanha de Bolsonaro espera que prefeitos do interior paulista decidam endossar a candidatura à reeleição do chefe do Executivo para tentar evitar uma vitória do PT.

– Eu acredito que, naturalmente, uma parte considerável do PSDB viria comigo em São Paulo, não vai apoiar o PT, até pelo histórico do Lula, o estrago que o Haddad fez em São Paulo também, pior prefeito da história da capital paulista – disse o presidente.

E continuou:

– Conversar sobre política. É igual a um namoro, né? Você parte para o noivado ou não – respondeu o presidente, sobre o teor da conversa com Garcia.

Bolsonaro terminou o primeiro turno à frente de Lula em São Paulo, ao contrário do que indicavam as principais pesquisas de intenção de voto. O candidato à reeleição obteve 47,71% dos votos válidos, contra 40,89% do petista.

Na segunda-feira (3), o ex-governador Márcio França (PSB) disse ter ligado para Garcia, mas afirmou que não foi abordado um eventual apoio a Haddad.

– Não chegamos a esse ponto, mas acho que vai chegar. Não tem condição de Rodrigo e todo mundo que é democrata não vai fazer campanha para alguém que não é do estado – afirmou.

Nesta terça, o presidente recebeu o apoio formal do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). No estado, que é o segundo maior colégio eleitoral do país, Lula liderou no primeiro turno. A campanha de Bolsonaro aposta agora em uma virada com o apoio de Zema, que fez críticas ao PT e disse que a gestão do partido em Minas foi “desastrosa”. Bolsonaro afirmou que o apoio de Zema à sua candidatura é “bem-vindo”, “essencial” e “decisivo”.

*AE

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