Alvaro Dias: “CPI do MEC seria encenação e acabaria em pizza”
Senador explicou o motivo de não ter assinado a lista pedindo a criação da comissão
Pleno.News - 11/04/2022 15h04 | atualizado em 11/04/2022 15h30
Nesta segunda-feira (11), o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) explicou o motivo de não ter assinado a lista do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC). Em entrevista ao colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, Alvaro Dias afirmou que a CPI seria uma “encenação” da oposição e acabaria em uma “grande pizza”.
O pedido de criação de CPI tem por base notícias reveladas pela imprensa sobre uma suposta influência de pastores no MEC. Um áudio divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo na noite de 21 de março mostrou o que seriam dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, influenciando o repasse de verbas do MEC. Além disso, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ainda disse, no áudio, que a medida era um pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Para instalar a CPI é necessário o apoio de 27 senadores. Para Alvaro Dias, no entanto, a comissão seria apenas um “palanque eleitoral”.
– Não assinei pela primeira vez uma CPI em vários mandatos, porque não vendo ilusões. Armar palanque eleitoral e entregar uma grande pizza é tudo que a população não merece neste ano de eleição – destacou.
A fala ocorreu após dois senadores do Podemos, Oriovisto Guimarães (PR) e Styvenson Valentim (RN), decidirem retirar seus nomes da lista de Randolfe.
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