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Boulos cita renda como professor; faculdade nega vínculo

Candidato fez vídeo justificando suas fontes de renda, mas foi desmentido por entidade

Gabriela Doria - 29/10/2020 15h33 | atualizado em 29/10/2020 17h23

Entidade negou vínculo trabalhista com Guilherme Boulos Foto: Reprodução

A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) negou que o candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) mantenha vínculo atual com a entidade como professor. A informação foi obtida pelo jornal Folha de S. Paulo, após Boulos justificar, em um vídeo, quais eram suas fontes de renda.

– Atualmente dou cursos na Escola de Sociologia e Política, e em parceria com os institutos Pális e IREE (Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa) – disse o psolista.

No vídeo, publicado no dia 7 de outubro, Boulos afirma ser professor na faculdade. No entanto, a instituição alega que ele ministrou dois cursos de curta duração até novembro do ano passado. Depois disso, não exerceu mais atividades.

A equipe de Boulos afirma que a pandemia impediu a realização de novos cursos neste ano.

– Atualmente, Guilherme Boulos é candidato à Prefeitura de São Paulo. A respeito da palavra “atualmente”, como destaca o jornal, ela só expressa o que é a verdade: não fosse a pandemia, Boulos seguiria ministrando cursos, como fez em 2019. Esse é o contexto da palavra – defendeu o PSOL.

No entanto, a FESPSP afirmou que o afastamento de Boulos se deu por causa de sua candidatura política.

– Por conta da candidatura de Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo, o curso não será realizado. A FESPSP reafirma sua observância às limitações da legislação eleitoral, bem como sua postura acadêmica plural, base do conhecimento científico – disse a entidade.

A equipe de Boulos justificou ainda que não há vínculo empregatício e que a contratação se dá por meio do sistema MEI.

– Todos os cursos são remunerados por meio do MEI (Microempreendedor Individual) de Boulos – disse a campanha.

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