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“A família carioca precisa voltar a usar a camisa do Rio”

Glória Heloiza abriu mão do cargo de juíza para concorrer à Prefeitura do Rio pelo PSC

Rafael Ramos - 10/03/2020 09h44

A ex-juíza Glória Heloiza acredita ter uma missão na Terra Foto: Reprodução

Pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro, a agora ex-juíza Glória Heloiza pediu exoneração da Justiça onde atuou por 23 anos para concorrer pela primeira vez a um cargo político. Ela já tem um encontro marcado com o governador Wilson Witzel e, no próximo sábado (14), vai assinar a ficha de filiação ao PSC.

– A ideia de vir como parlamentar, independentemente do cargo de prefeita, surgiu em outubro do ano passado, quando fui convidada pelo DEM municipal para participar de um congresso sobre empoderamento feminino. Nós, mulheres, podemos ocupar o espaço que nós quisermos, pois temos as mesmas habilidades de qualquer ser humano. O Carlo Caiado, que estava presente, entusiasmado, disse: “vou te lançar a um cargo eletivo”. Eu agradeci, mas disse que pertencia ao poder judiciário, e que isso seria impossível dada a minha condição de juíza. Mas me deu um estalo. E a coisa começou a amadurecer no meu coração. Mas nunca atravessei as minhas atividades daquela época com esta reflexão íntima – contou em entrevista ao jornal O Dia.

Evangélica, ela pertence à Igreja Batista do Rio, na Barra, dirigida pelo pastor Pedrão, o mesmo que casou Eduardo e Heloísa Bolsonaro. Com o desejo de mudar a cidade, ela acreditar que tem uma missão na Terra.

– Eu descobri, desde criança, que tinha uma missão aqui na Terra, missão de fazer justiça e, por isso, me preparei para ser juíza, com olhar humanizado. Eu não preciso só da toga para fazer justiça, eu vou continuar fazendo justiça, mas uma justiça mais impactante, uma justiça social. Eu sou mulher e sei administrar uma casa, sei como se administra com poucos recursos. Eu nasci numa família humilde e consegui superar a crise financeira e chegar onde cheguei.

Glória diz que é “a primeira mulher candidata com olhar mais humanizado” e define que sua linguagem é do amor e da proteção. Apesar de sua fé, ela pensa que “política e religião são duas coisas diferentes”.

– Um governante, um juiz… Eles devem se dedicar para todos. A minha plataforma de governo será de respeito a todos, independentemente das crenças individuais. Um prefeito governa para todos.

Sobre suas propostas, Glória Heloiza quer priorizar a primeira infância e motivar o professor. Ela ressalta que “a família carioca precisa voltar a usar a camisa do Rio de Janeiro”.

– Precisamos priorizar a primeira infância como capital humano porque ela representa o futuro. Hoje falta o básico: escola, professor na sala de aula, sala de recursos… Falta tudo! E estes problemas são diários. No Judiciário, eu vivi isso de perto todos os dias. É preciso motivar o professor. Falta educação, saúde. Mesmo que falte dinheiro, o mínimo precisa ser feito. Como prefeita, eu posso realizar esta prioridade para a criança e o idoso. A situação é dramática em todos os lugares. Nada funciona! Falta acessibilidade. Faltou o olhar de mulher.

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