Camille Dornelles - 16/10/2018 11h35 | atualizado em 16/10/2018 12h25

Nesta segunda-feira (15), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos proibiu uma peça da campanha eleitoral de Fernando Haddad (PT) contra Jair Bolsonaro (PSL). A propaganda acusa o militar de ter votado contra a Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

Para o magistrado, a peça propaga fake news e ele decidiu acatar um pedido da defesa do PSL. Ela deve ser retirada das redes sociais e do horário eleitoral gratuito nas rádios e televisão.

– Em face desses fatos, portanto, ao menos em juízo de cognição sumária, entendo que se extraem da propaganda eleitoral impugnada elementos suficientes à configuração da alegada transgressão, porquanto se depreende da propaganda em evidência a publicação de fato sabidamente inverídico (fake news) capaz de desequilibrar a disputa eleitoral, consistente na divulgação de que o candidato representante votou contra a LBI – escreveu o magistrado na decisão.

De acordo com o pedido dos advogados do PSL Tiago Ayres e Karina Kufa, Bolsonaro teria votado contra um tópico da lei que falava sobre a identidade de gênero e orientação sexual da pessoa com deficiência.

Leia também1 Haddad é acusado de mentir ao negar relação com kit gay
2 Redes sociais: brigas políticas entre amigos e irmãos
3 Ibope: Bolsonaro tem 59% e Haddad tem 41%