Camille Dornelles - 19/10/2018 13h10 | atualizado em 19/10/2018 14h37

A deputada federal mais votada da história, a jornalista Joice Hasselmann (PSL), declarou ao jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (18) que é identificada como “o Bolsonaro de saias”. Na entrevista, ela afirmou que os dois têm “almas parecidas” e constroem uma relação de cumplicidade desde 2014.

Contundente, a jornalista defendeu o presidenciável e acusou Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) de serem “como um câncer pelo país”. Conhecida por suas opiniões ácidas sobre a política, essa não é nem de longe a primeira entrevista na qual ela aborda as questões.

O Pleno.News relembrou outras frases marcantes da jornalista.

FEMINISMO
Ao jornal Folha de S.Paulo, ela também criticou o movimento feminista como “gente chata para caramba arrancando blusa para colocar peito na rua”.

AÉCIO NEVES
– Aécio fez o Brasil de corno – declarou ao canal da jornalista Leda Nagle, em outubro de 2017.

LAVA JATO
Joice se intitula como “madrinha da Lava Jato” e defende as investigações e os juízes Sérgio Moro, Marcelo Bretas e Vallisney Oliveira. Na mesma entrevista a Leda Nagle, afirmou que as prisões de políticos são necessárias para reerguer o Brasil.

– A Lava Jato amputou um braço putrefato do Brasil. Acho que o país vai recomeçar com mais dignidade. A Lava Jato de Curitiba não é a Lava Jato de Brasília, que é uma piada de mau gosto – criticou.

JAIR BOLSONARO
Após ser eleita, participou do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, no último dia 9. Na ocasião, dividiu a cena com o presidenciável Jair Bolsonaro, a quem defendeu quando falaram sobre ele “precisar de aulas de oratória”.

– O Jair Bolsonaro não é comunicador. Ele é um militar que vai ser presidente. Ele fala a todo o Brasil, mas não é Miss Simpatia. Ele é do jeito que é porque é autêntico. Ele não se adapta – declarou Hasselmann.

TRABALHO NO CONGRESSO NACIONAL
Joice Hasselmann irá assumir o posto de deputada federal a partir de 2019. Na rádio Jovem Pan, falou sobre sua expectativa e preparação.

– Estou estudando o regimento interno, quem são meus parceiros. Não estou indo lá para ser um par de olhos verdes no Congresso Nacional. Estou indo lá para trabalhar – disse, no programa Pânico.

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