Henrique Gimenes - 20/08/2018 17h30

Más notícias para o candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PRP, Anthony Garotinho. Nesta segunda-feira (20), a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) questionou a candidatura do ex-governador do estado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A impugnação tem por base uma condenação do político em segunda instância pelo crime de improbidade administrativa, fazendo com que ele caia na Lei da Ficha Limpa. O processo é relacionado a um desvio de R$ 234 milhões no período de Garotinho à frente do estado.

Para o procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, “o ato de improbidade administrativa pelo qual o candidato foi condenado deu-se na forma dolosa”. Ele aponta ainda que “o deferimento do registro de candidatura ao interessado que fora condenado por ato doloso de improbidade administrativa, seja pela lesão ao erário ou pelo enriquecimento ilícito, consiste em afronta direta aos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade”.

Anthony Garotinho foi condenado na segunda instância em julho. O processo contra ele foi aberto em 2008, após o Ministério Público do Rio (MP-RJ) rastrear contadas de empresas que contribuíram com a campanha do ex-governador à Presidência da República em 2006. A promotora responsável pelo caso apontou que os recursos foram desviados da saúde do estado.

Na sexta-feira (17), um recurso de Garotinho no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a suspensão da decisão que manteve a condenação foi negado.

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