Rede lança Marina Silva como pré-candidata à Presidência
Ela já exerceu mandato de senadora e também foi ministra do Meio Ambiente
Henrique Gimenes - 07/04/2018 16h05 | atualizado em 07/04/2018 16h28

Neste sábado (7), a Rede Sustentabilidade lançou a pré-candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Ela já ocupou os cargos de senadora e também de ministra do Meio Ambiente. As informações foram dadas pelo portal G1.
Em discurso, Marina Silva destacou a importância de disputar as eleições em um momento tão delicado como o atual. Ela também comentou sobre a prisão do ex-presidente Lula.
– Nunca foi tão necessária a decisão de estar aqui hoje, pelo momento que estamos vivendo. Momento que não é de celebração, mas de tristeza por um lado. Um ex-presidente da República, que poderia estar apto para fazer o que quisesse na política, estar sendo interditado pela Justiça por erros que cometeu – ressaltou.
A pré-candidata, que teve seu nome aprovado por aclamação no congresso do partido, também destacou que, a partir de agora, o país pode começar a ter esperança de que a “lei será igualmente para todos”. Marina, no entanto, disse que é preciso acabar com a justiça seletiva.
– Que não se permita mais que os Renans, os Aécios, os Padilhas e os Temers fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado. Não podemos ter uma justiça que tenha dois pesos e duas medidas – apontou.
Na terça-feira (3), Marina Silva deu entrevista ao blog Inconsciente Coletivo, do jornal O Estado de S.Paulo. Ela, que é evangélica, disse não ter medo de expor sua fé religiosa e que “as pessoas têm o direito à liberdade de expressão previsto na nossa Constituição”.
– A minha fé é pública e é de conhecimento público. Eu sou evangélica da Assembleia de Deus, já fui quase freira, inclusive. Hoje eu sou convertida à fé evangélica, mas eu tenho muito respeito pelos meus irmãos católicos, tenho respeito pelas outras crenças, de quem tem origem afrodescendente, de quem tem origem em outras tradições religiosas e tenho respeito também por aqueles que não creem. Afinal de contas você não está na política como líder espiritual, mas para defender os interesses dos cidadãos – declarou na ocasião.
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