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Presidenciáveis se dedicaram a falar de economia e combate à corrupção

Camille Dornelles - 10/08/2018 08h28 | atualizado em 10/08/2018 12h06

Primeiro debate entre presidenciáveis aconteceu na Band Foto: Folhapress/Marlene Bergamo

Oito candidatos à Presidência da República participaram, nesta quinta-feira (9), do primeiro debate na televisão em 2018. O programa foi promovido pela TV Bandeirantes e transmitido das 22h às 1h desta sexta (10), mediado pelo jornalista Ricardo Boechat.

Os presidenciáveis Alvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT) responderam perguntas sobre economia, corrupção, educação, saúde e segurança pública.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado, mas impedido de participar por estar cumprindo pena na prisão. No entanto, o candidato do PT quis marcar presença através de uma carta divulgada pela sua equipe nas redes sociais onde afirmou que sua exclusão dos debates eleitorais é uma “censura” e “viola” seus direitos.

Confira os principais pontos do debate. O programa completo pode ser assistido através do vídeo abaixo.

EMPREGOS
Uma das principais preocupações durante as mais de três horas de discussões foi a recuperação econômica após a crise vivida entre 2015 e 2016, os altos índices de desemprego, o crescimento da dívida e a falta de competitividade.

Geraldo Alckmin, do PSDB, e apontado como candidato do “establishment”, destacou a necessidade da criação de emprego e renda e ressaltou que o Brasil “precisa crescer” com objetivo de recuperar sua “competitividade”.

Na mesma linha se manifestaram Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda. As políticas de corte implementadas por Temer foram alvos de críticas da maioria dos presentes. Ciro Gomes, do PDT, afirmou que a “selvagem” reforma trabalhista impulsionada por Temer levou à “insegurança” e foi “um grave erro” que prometeu “corrigir”, tendo como objetivo reduzir o número de 13 milhões de desempregados que há no país.

– Aqui estão os “50 tons de Temer”. Muitas pessoas que estão aqui pedindo mudanças precisam rever o que estavam fazendo no passado – afirmou o candidato do PSOL, Guilherme Boulos.

CORRUPÇÃO
Ex-governador de São Paulo, Alckmin, um dos mais questionados durante o debate, prometeu acabar com a impunidade dos crimes do colarinho branco, enquanto Marina Silva se comprometeu em estabelecer “critérios éticos e técnicos” durante sua gestão.

No momento em que houve alguma dose de debate entre os candidatos, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que a maioria dos ministros responde a interesses políticos e disse que o Ministério dos Transportes “é um dos mais corruptos do Brasil”.

– Só há uma pessoa que pode mudar o destino do Brasil. E se chama Jair Bolsonaro – afirmou o próprio.

BATE-BOCA
Guilherme Boulos e Jair Bolsonaro se alfinetaram algumas vezes. O candidato do PSOL acusou o deputado federal de “representar a velha política” e manter uma funcionária fantasma em seu gabinete.

O candidato do PSL foi chamado por Boulos de “racista, machista e homofóbico”. Em contrapartida, Bolsonaro declarou que “não foi ao debate para bater-boca com um candidato desqualificado”.

OUTRAS PROPOSTAS
Os candidatos fizeram menções soltas a políticas de igualdade destinadas às mulheres, melhoria nos sistemas de educação, saúde e segurança pública.

*Com informações da Agência EFE

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