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PDT de Ciro Gomes vai ao TSE e pede anulação das eleições

Motivo seriam as denúncias de envio em massa de mensagens por WhatsApp

Henrique Gimenes - 19/10/2018 20h42 | atualizado em 20/10/2018 11h00

Ciro Gomes Foto: Agência Brasil/José Cruz

Nesta sexta-feira (19), o Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que seja investigado um suposto esquema de envio de mensagens em massa pelo WhatsApp. A prática teria beneficiado o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. A sigla também pede a anulação das eleições.

Nesta quinta-feira (18), uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo apontou que empresários pagaram por mensagens contra Fernando Haddad (PT) enviadas pelo aplicativo. Eles também estariam preparando um novo envio em massa dessas mensagens para a próxima semana.

O candidato Jair Bolsonaro Foto: EFE/Marcelo Sayão

O PDT é a legenda do candidato Ciro Gomes, terceiro colocado na disputa presidencial. A ação pede que os “votos direcionados ao candidato Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, sejam votos anulados, convocando-se, incontinenti, novas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República Federativa do Brasil”.

A sigla ainda aponta que a “mobilização nacional, para difusão de notícias falsas ocorridas desde o primeiro turno, impactaram em diversos candidatos e partidos, uma vez que esta prática presta um desserviço à sociedade, tendo em vista a quantidade de fake news e de mensagens caluniosas, injuriosas e difamatórias propagadas”.

Nesta quinta-feira, o candidato Jair Bolsonaro afirmou que não tinha como controlar os empresários e que era “possível que a atitude tenha partido de gente da esquerda para prejudicar sua candidatura. Ao portal Uol, o presidente do partido, Carlos Luppi, comparou o candidato do PSL ao ex-presidente Luiz Ináco Lula da Silva.

– O que tem agora é muito grave. Não adianta o Bolsonaro imitar o Lula e dizer que não sabe de nada. Até porque não acabou bem para o Lula, né? Está preso – explicou.

“A robustez das provas, ora apresentadas, são patentemente aptas a caracterizar a ocorrência do abuso de poder econômico, em especial, porque a ação tomou como parâmetro fatos notórios, que foram amplamente divulgados nos veículos de comunicação, sendo de conhecimento comum a prática reiterada de disseminação de fake news (fato, inclusive, admitido pelo próprio TSE) e a polêmica notícia que indica a contratação por pessoa jurídica de impulsionamento de conteúdo (via WhatsApp)”, diz a peça.

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