Partido é acusado de registrar candidatas sem permissão
Lei prevê que siglas têm que cumprir cota mínima de mulheres
Jade Nunes - 14/09/2018 15h11
Duas moradoras de Grande Fortaleza, no Ceará, alegam que o partido REDE as registrou como candidatas sem consentimento. Segundo a costureira Maria Vitória Maciel, de 21 anos, ela e a mãe, Ozimeire Maciel de Oliveira, já aposentada, deram seus documentos a um vizinho, que registrou as candidaturas. Maria para deputada federal e Ozimeire, estadual.
Após a denúncia do caso, um boletim de ocorrência foi feito na delegacia da cidade pelo crime de estelionato.
A Rede Sustentabilidade se manifestou sobre o caso, dizendo que as mulheres foram selecionadas em meio a diversas pré-candidatas e seguiram “rigorosamente todos os ritos exigidos pela Justiça Eleitoral”. Está previsto na lei que as siglas precisam cumprir cota mínima de candidatas mulheres para os cargos legislativos.
Maria ainda revelou, ao portal G1, que um morador da região onde vivem passou pela rua pedindo nomes de mulheres para trabalhar nas eleições e apoiar um candidato estadual. Por isso, ela e a mãe forneceram os dados. Ela conta ter assinado um papel “achando que era para receber apoio do partido”, mas não tinha certeza do que se tratava.
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