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O que Ciro Gomes acha sobre religião, aborto e gays

Esta é a terceira vez que o político disputa a Presidência da República

Jade Nunes - 16/05/2018 14h11 | atualizado em 26/06/2018 16h11

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes Foto: Agência Brasil

Atualmente são 20 os pré-candidatos à Presidência da República. Para ajudar a conhecer um pouco mais sobre cada um, o Pleno.News preparou um perfil deles.

Confira aqui o de Ciro Gomes (PDT):

TRAJETÓRIA

Ciro Ferreira Gomes nasceu na cidade de Pindamonhangaba, São Paulo, em 1957. Ele se formou em Direito na Universidade Federal do Ceará e cursou economia em Harvard, nos Estados Unidos.

Com uma longa estrada na política, Ciro já foi prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador, duas vezes ministro e candidato à Presidência da República. As outras duas vezes que ele disputou o cargo foram em 1998 e 2002.

RELIGIÃO E FAMÍLIA

Questionado pela Folha de São Paulo, em 2008, se pertencia a alguma religião, Ciro Gomes disse que tem “uma crença em Deus” e que admira “a figura de São Francisco de Assis”. Ele critica, porém, o que chama de “interferência da religião em assuntos políticos”.

Quando se trata de família, Ciro já foi casado duas vezes. De 1983 a 1999 com a política e pedagoga Patrícia Saboya; e de 1999 a 2011 com a atriz Patrícia Pilar. Ciro Gomes não possui filhos.

ABORTO

Apesar de se declarar pessoalmente contra o aborto, Ciro Gomes acha que a decisão deve ser da mulher e que o Estado não pode se intrometer.

– O aborto é um mal. Ponto. Para os religiosos, um pecado. Para uma jovem, uma tragédia. Criminalizar o drama de uma jovem pobre que engravidou de forma imprudente, incauta, ou porque lhe faltaram contraceptivos, só produzirá mais aborto, mais violência. O aborto deve ser uma decisão da mulher. O Estado não tem nada a ver com essa decisão – disse o político também à Folha de São Paulo em 2008.

GAYS

Apesar de já ter sido chamado de “homofóbico incorrigível” por Luiz Mott, presidente do Grupo Gay da Bahia, Ciro defende as bandeiras LGBT, como a união estável e adoção por gays.

– Sou absolutamente a favor dos efeitos civis da união estável de homossexuais. Casamento não é o que eles estão postulando. Quanto à adoção, se for o melhor para a criança, se a condição for correta, depois de apreciada pela Justiça, como em qualquer outra adoção, tudo bem – disse em 2017 ao jornal O Globo.

ECONOMIA

Em setembro de 2017, o presidenciável afirmou à revista Veja que revogará a Reforma Trabalhista caso ganhe a eleição.

– Todas as reformas que Temer fizer têm uma ferida de origem, que é a ilegitimidade. Portanto, sim, serão revogadas todas e substituídas – disse Ciro na ocasião.

Sobre privatizações, o político demonstra receio em alguns casos. Ele é a favor, por exemplo, de manter a Petrobras como estatal.

– Não tenho preconceito contra a privatização, desde que seja uma ferramenta a serviço do projeto nacional. Mas não se pode privatizar energia de base hidráulica, como é o caso de Furnas e da Copel. Água é mineral finito, uma coisa que o cearense já sabe de origem. O Itamar tinha razão. Não há energia privada hidráulica no mundo. Termelétrica pode privatizar sem problema. Mas Petrobras e Banco do Brasil são estratégicos – alegou.

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